Tempo Bom...Tempo Ruim

foto blog guga barbará

A vida como um palco da lei do verbo está sempre em movimento, bom e mal. O mal não é percebido neste mundo como algo bom, mas é. A vida como verbo nos surpreende, em nosso egoísmo nos atrapalha. Mas não existem descansos neste momento, mas muito trabalho e ação. A vida em movimento nos tira de nossa zona de conforto, nos oferece ciladas, desafios.

O coração aperta, o desconforto aparece, maus pensamentos, julgamentos, normalmente não aceitamos alguns movimentos, quando eles saem de nosso controle.
Acusamos, lutamos contra, não olhamos nossos atos, nossos erros, nosso próprio egoísmo.
É preciso ser justo, estar conectado as energias da sabedoria, da coluna da direita.


Derrepente nos descobrimos mergulhados num mundo de desejo de querer para si, onde todos na sua volta estão tão carentes, estão tão necessitados que ninguém oferece, ninguém pode ajudar. Lembro da história que o Rabino Nilton Bonder conta sobre a diferença entre o céu e o inferno e esta é a diferença, no céu as pessoas se ajudam, compartilham, no inferno ninguém ajuda ninguém e por isto só existe sofrimento.
A cada dia o trabalho espiritual lida com um dos maiores monstros, o egoísmo, o desejo de querer para si que traz o caos, o barulho, o desespero pela sobrevivência. A nossa falta de sabedoria, para perceber o que é certo e o que é errado, pois nem toda atitude boazinha é realmente boazinha ou deveria ser boazinha.


Talvez um dos maiores egoísmos é não se perceber verdadeiramente, não se ver, ouvir, estar tão conectado(a) com o externo e não perceber que criamos os acontecimentos, ou o que pensamos já esta dentro dos acontecimentos.

A questão é entendermos a Dança divina entre a falta de luz e a luz, o que elas causam em nossas vidas? Entender que um mundo baseado no verbo é um mundo que vive em uma Balança, num eterno movimento de vai e vem. Viver neste balanço requer um espaço de equilíbrio e paz, um espaço de Shalom, um vazio, que se silencia para um novo preenchimento.
Parar. E quem para? Você com seu livre arbítrio, através de seu desejo pode-se criar situações novas e mudanças, como um decidir para onde a luz vai e deixá-la ela te levar. A passividade é do espaço e não da direção que a luz deve tomar.

No jogo da dualidade buscamos um novo ciclo em nossas vidas, a da redenção – um mundo vindouro, onde a unidade prevalecerá. Passando por este ciclo de Din, juízo, onde D’us Elohim, o D’us da natureza atua para colocar ordem em todos nós.


Barush HaShem –Bendito Seja Ele.

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