DESTRUINDO O QUE MAIS AMAMOS


POR QUE DESTRUIMOS NOSSO OBJETO DE AMOR?
É impressionante como destruímos o que mais amamos.
Raiva, ódio, inveja, frustração, medos, culpas...nosso desejo de querer para si, o EGOÍSMO ganham uma força tão grande que derrepente, quando somos frustrados de forma consciente ou não, passamos a destruir aquilo que mais amamos.

Como não sabemos lhe dar com a frustração.
Como não sabemos lhe dar com o vazio que fica em nós.

Como odiamos o que amamos.
Na falta, na frustração devemos preencher o espaço com o nosso EU.
Mas é tão difícil!
É difícil preencher com a própria luz, com o próprio esforço de fazer a luz aparecer – através do teu compartilhar.
Abrir-se é permitir, é estar na energia de Misericórdia – Chessed.

É preciso conter as emoções sutis que aparecem, pois com elas aparecem aquelas que são mais agressivas.

No nosso desejo maior de ter o que amamos, agarramos ele com tanta força que destruímos seu ser e seu estar – perdemos o amor!!! Sufocamos, queimamos, apertamos, escravizamos. Simplesmente não deixamos respirar.

É preciso soltar, descobrir a medida certa, o ponto onde podemos ter e não ter, sentir a pessoa dentro de nós, sem sufocá-la. Parar, ir para dentro, olhar a ação através do sofrimento que a destruição, a cisão faz.

Nos sentimos UM com aquilo que AMAMOS, e derrepente a angustia sobrevêm quando inicia a separação, um corte profundo.
Com a dor é possível agir e mudar o rumo dos acontecimentos, curar o corte.
Transformar a ação do receber em compartilhar. Pensar no outro com a segurança que não vais perder.

Neste instante nos resta perguntar “ QUEM EU SOU?”, “ ONDE ESTOU?”
Em mim ou no outro?

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