21hs, já escuro…acendi minha primeira vela de Chanuká...fiquei contemplando a vida,
O ano que passou, o que percebo de mim hoje, aquelas coisas que necessitam de algum ajuste, aquelas que estão morrendo, as que sabes que devem morrer.
Pensei em palavras mal lançadas por email, direcionadas com a má intenção e que chegam em nossas caixas de correio – pensei nos seus efeitos, nos por quês que existem por detrás, nas atitudes construídas por mim...pela vida.
Pensei nas acolhidas e mal acolhidas.
Nas raivas levantadas, nas magoas amargas, nos medos que nos levam para debaixo de tapete, nas ameaças, nos olhares, nas invejas que nos perturbam tanto!

Pensei em toda escuridão que se manifesta e que pela consciência que as luzes de chanuká nos trazem...podemos iluminar.

A mim me restou nesta caminhada de chanuká – de 8 dias – fazer um processo crescente de meditação, eliminar o resto da escuridão que um dia me invadiu.
Que um dia me contraiu.

As palavras envelheceram, eu envelheci.
Vou voltar a terra mãe para devolver o que chegou ao fim, como a águia que troca tudo e se renova, como a águia que enfrenta a luz do sol, e a tempestade...um dia morre, morre do passado.
Agora, aqui em malchut – no mundo físico, faço o ritmo de vida, o ciclo que termina.

Mas quem sabe quando chegarmos na oitava vela, não possamos nos transformar e renascer, pois a s luzes iluminam para um novo caminho.

Comentários

micromegas disse…
O tempo em círculos. Luzir para atingir outro círculo, tendo o amor como guia para ascender ao bem-estar, de forma parecida à que Dante usou para ascender ao Paraíso tendo como guia Beatriz.
Luzir para fugir ao aprisionamento.
Feliz Chanuká.