Nossos caminhos se cruzam em questões de obediência e transgressão,
entre o novo e o velho.

Romper com o velho é deixar o passado para traz, o que não significa "não lembrá-lo!", “ não guardá-lo”, mas é como caminhar sem ter de segurar a mão da mãe!...soltar-se...

Dentro dos aspectos cabalisticos, vamos olhar com freqüência as amarras na e da vida...das pessoas, que tem uma relação com o que elas estão fazendo com suas vidas, não vem nada de fora que não tenha sido permitido por cada uma delas.

Amarras de pessoas, amarras emocionais, mentais...dependências e medos que não deixam um espaço, uma pessoa e a nós mesmos crescer.
Desprender é alçar vôo....aprender por si mesmos, é deixar despertar o novo, a criatividade, um desafogar D'us. Deixar a luz fluir tranquilamente.

É deixar D'us existir.
Manifestar-se!

Tradição muitas vezes é prisão.
Tradição também tem que ter seus caminhos de Traição, um trair sem trair.

Mas soltar é tão importante, para que possamos crescer. Aprender a andar.
No texto PRISÕES EMOCIONAIS, encontramos uma das conseqüências destas amarras.

Trair é ousar, voar, criar, ser e estar, é deixar a alma encontrar o seu espaço de expressão.
Nossa sociedade criou espaços, pequenos , para que a alma pudesse, sob controle, trair...trair a consciência do corpo, material, limitada, finita.

A alma luz, encontra pouco espaço neste mundo de escuridão (desejo de receber - falta), para se mostrar.

Mover-se, andar, ousar, renovar – reler....tudo isto é um rompimento com a norma, que mantêm tudo no mesmo paradigma, no mesmo pensamento...a casa se esvazia, os filhos vão embora...por que os pais não se renovam, não renascem, envelhecem e morrem.

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