UNIDADE entre TODOS



UNIÃO É O TEMA QUE ESTÁ POR DETRÁS DESTE MOMENTO.....


Seja no capítulo da Torá - VAETCHANAN – E IMPLOREI ou a data de 15 de AV (10-11/08).
Acordar em nós a fagulha da unidade é acordar o amor. ECHAD, um em hebraico, tem a mesma guematria da palavra ACHAVA, amor.
E este amor-unidade que necesitamos conquistar diariamente, quando saimos dos impulsos, da reatividade diária. Funcionamos mais pelo medo, pela cabeça do que pelo coração.

Separação deriva de nossa descida na consciência de que somos humanos-divinos (Ruach/neshama) e não "animais" (Nefesh), guiados pelos instintos primários.


Resgatar o sagrado é crescer!
Mas, em geral a nossa relação com o Divino se constrói ou no medo, ou é nos interesses. Uma relação Homem-yesh ( home e coisas). O Yesh tornou-se um guia de nossas vidas, um quase deus, instaurando valores e desejos. Como as coisas são sempre finitas e não nos satisfazem por completo, o homem vive um eterno desafio de insatisfação e cai em seus instinto para TER. No finito, tudo é ameaça, por acaba, pois move-se em si mesmo, olha para si mesmo.



"Para chegar a uma reaproximação com o Sagrado e chegar a uma existência singular, é necessário sair de uma existência vazia de significado (yesh) e alcançar o melhor de nossas possibilidades (anochi). Para alcançar o estado de existência denominado “anochi” necessitamos estar bem cultivados nos dez fundamentos do Sagrado, as dez medidas da Árvore da Vida.
Esta relação com o Sagrado deve ser uma relação de medida. O que significa dizer que o nosso trabalho espiritual deve ser o pensar o quanto existe de Sagrado em nós. 

O finito implementa a Morte, e a morte causa mais morte.
A mente finita não olha para nada e nem para si, é impulso do que existe de mais instinto, medo, raiva, ódio....mais separação, mais morte....mais terror.
Hoje o ser humano se revela sem D´us, sem espiritualidade sagrada, mas cheia de espiritualidade de vantagens e interesses. D´us é Deus, uma invenção do infantil, que  gira em nossa volta.
A busca de união com o sagrado, requer abertura de intimidade e ligação com o Divino, através de pensamentos, sentimentos e ações (Mitzvot).
"A relação própria com o Divino consiste no fato dele ser doador de liberdade (conseguir manter-se numa medida de virtudes). O Sagrado não concede vantagens." ( autor desconhecido).
Aproximar-se do Sagrado é aprender a não viver pelos impulsos, mas ler entre linhas os acontecimentos e des-cobrir seus mistérios, retirar os véus é sair da ilusão e do engano.
cada um de nós é responsável por estabelecer e enraizar o Divino neste mundo, a Luz e não a escuridão como realidade unica, mas percebe-la como o salto para nossa revelação de luz e unidade com o sagrado. 

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