Em nosso
calendário cósmico, cada acontecimento são chaves
importantes, que abrem portais internos para que algo novo possa vir a acontecer.
importantes, que abrem portais internos para que algo novo possa vir a acontecer.
Todos
os anos passamos por um dia em que concentramos nossas atenções às Arvores, à
natureza, às plantas e neste dia nascemos com as árvores.
Na tradição Cabalística encontramos uma base
de tempo diferente do calendário Ocidental (gregoriano). Um calendário marcado
por acontecimentos cósmicos e que tem relação com aquilo que foi dado pela
palavra Divina, que consta na Tora (Pentateuco). Todas as festividades e festas
são marcos do tempo e o olho desnudo não
consegue observar os marcos astrológicos, cosmológicos e psicológicos que surgem.
Com isto cada data representa uma oportunidade para fazermos grandes mudanças e
transformações internas.
O
calendário cabalístico é baseado na Lua e no sol. Os meses tem seu inicio com a
Lua Nova, e seu auge se dá com a lua Cheia, isto é, o dia 15 de cada mês.
No
dia 15 de Shvat estaremos comemorando o Ano Novo das Árvores.
Em várias passagens Bíblicas reconhecemos a importância das árvores, desde o
Gênesis, quando é colocado dois tipos de Árvores na frente de Adam e sua mulher, até os mandamentos, onde o primeiro dos613 a ser praticado ao entrar
na terra de Canaã foi: “E quando entrares na terra prometida plantarás toda a
espécie de árvores” (Lev 19:23). D'us ainda adverte o homem: “Quando conquistares
uma cidade, não derrubarás suas árvores” (Deut 20:19).
Em várias passagens Bíblicas reconhecemos a importância das árvores, desde o
Gênesis, quando é colocado dois tipos de Árvores na frente de Adam e sua mulher, até os mandamentos, onde o primeiro dos
A
Árvore tem acompanhado diversas mitologias e crenças, participando do mundo lúdico
do homem, pois carrega dentro de si a verdade. O inicio, meio e fim.
Possui simbolicamente o desejo e a busca do homem em crescer a partir de uma semente (origem), e derramar seus ramos, folhas, frutos e flores.
Possui simbolicamente o desejo e a busca do homem em crescer a partir de uma semente (origem), e derramar seus ramos, folhas, frutos e flores.
Neste período, no oriente médio, as chuvas
cessam e dão espaço para que as árvores
e plantações brotem seus frutos, trazendo um novo ciclo.
Dizem os Rabinos que nesta data as árvores são
julgadas e seu destino é determinado:
quais viverão e quais morrerão, quais florescerão e quais murcharão, quais serão destruídas pelos vendavais e
quais resitirão a todas as tempestades (R. Henry Sobel).
Kabbalisticamente, esta é uma data muito
especial, não somente referente as árvores, na qual devemos ter uma relação
especial de “troca” e amor, mas refere-se
a cada um de nós. Somos constituídos de uma alma e muitos outros corpos,
ou uma alma que possui muitas expressões,
e uma delas está ligada a alma vegetal e a
capacidade dela de “explodir” para a vida. É uma data que nos ligamos ao
Divino, na busca de confiança em ser uma
árvore e a certeza de sermos uma semente. É um
novo ciclo que se inicia em nossa vida, onde os potenciais são as nossas
sementes.
Esta
é uma data que nos faz recordar da importância das leis ligadas aos frutos, do
dizimo, da proibição de comer a fruta das árvores durante os seus primeiros 3 anos.
A redenção das frutas (4º ano) e a Shemitá (ciclo de vida que cada coisa criada
possui).
É
comum entre os kabbalístas realizar o seguinte ritual: a ingestão de frutas
(12), enquanto entoam canções de louvor de agradecimento a D'us e estudam
porções da Tora e do Zohar.
(12), enquanto entoam canções de louvor de agradecimento a D'us e estudam
porções da Tora e do Zohar.
Tu
Bishvat nos faz estarmos mais consciente da unidade que existe entre Eu e a árvore,
entre eu e a natureza, logo quando colocamos fora um semente estaremos desprezando
uma vida, um potencial, de uma árvore ou nosso.
Neste
dia cumprimentemos as árvores, abracemo-las e agradeçamos pela sua existência,
a ela e a D'us, Bendito Seja Ele, criador de todas as coisas.
Baruch HaShem (Amem).
Baruch HaShem (Amem).
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